quinta-feira, 23 de abril de 2009
Fala-me, anjo de luz! és glorioso À minha vista na janela
à noite Como divino alado mensageiro
Ao brioso olhar dos frouxos olhos Do homem
que se ajoelha para vê-lo, Quando resvala
em preguiçosas nuvens Ou navega no seio do ar da noite.
Romeu Ai! Quando de noite, sozinha à janela
Coa'a face na mão te vejo ao luar
Por que, suspirando, tu sonhas donzela?
A noite vai bela, E a vista desmaia Ao longe na praia Do mar!
Por quem essa lágrima orvalhar-te os dedos
Como água da chuva cheiroso jasmim?
Na cisma que anjinho
o te conta segredos?
Que pálidos medos? Suave morena, Acaso tens pena De mim?
Donzela sombria, na brisa não sentes
A dor que um suspiro em meus lábios tremeu?
E a noite, que inspira no seio dos entes
Os sonhos ardentes, Não diz-te
que a voz Que fala-te a sós Sou eu?
Acorda! Não durmas da cisma no véu!
Amemos, vivamos, que amor é sonhar!
Um beijo, donzela! Não ouves?
No céu A brisa gemeu... As vagas murmuram...
As folhas sussurram: Ama
terça-feira, 21 de abril de 2009
Morgana lúgubre vida vampiresca
Lúgubre Vida Vampiresca
De que me adianta a eternidade
Se sei que a passerei sozinha
Preza nas muralhas de meu ódio
Odiando meu sangue sepulcral.
Não posso sentir o calor do sol
A mim so restaram os gélidosVentos noturnos...
Vida soturna ou melhor existência
Sim apenas existoComo fechar os olhos e morrer?
A morte nunca me encontra
e Eu a espero adormecida em meu
Leito nebuloso.
Olho uma criança e vejo, como aVida lhe sorri
no seu lindo rosto corado.
Minha vontade é tomá-la pela mão
mas para isso teria de matá-la depois.Ou criar mais uma existência solitáriaComo a minha.
Não, não seria justo.
Tomo a juventude em forma
de umPrecioso liquido vermelho
Desfalecendo jovens almas.
Toque as minhas frias mãos
Sinta-me, beba-me so não tema-me
Faça-me companhia nas trevas
De meus aposentos e eu nãoDeixarei você perecer
Apenas me ame
traga cor ao Meu negro coração.
Ou apenas toque com suas mãos Calorosas
meu espectro ser.
Autora: MorganaP.S.: Poesia inspirada no Vampiro Lestat(A rainha dos condenados) querida Morgana
De que me adianta a eternidade
Se sei que a passerei sozinha
Preza nas muralhas de meu ódio
Odiando meu sangue sepulcral.
Não posso sentir o calor do sol
A mim so restaram os gélidosVentos noturnos...
Vida soturna ou melhor existência
Sim apenas existoComo fechar os olhos e morrer?
A morte nunca me encontra
e Eu a espero adormecida em meu
Leito nebuloso.
Olho uma criança e vejo, como aVida lhe sorri
no seu lindo rosto corado.
Minha vontade é tomá-la pela mão
mas para isso teria de matá-la depois.Ou criar mais uma existência solitáriaComo a minha.
Não, não seria justo.
Tomo a juventude em forma
de umPrecioso liquido vermelho
Desfalecendo jovens almas.
Toque as minhas frias mãos
Sinta-me, beba-me so não tema-me
Faça-me companhia nas trevas
De meus aposentos e eu nãoDeixarei você perecer
Apenas me ame
traga cor ao Meu negro coração.
Ou apenas toque com suas mãos Calorosas
meu espectro ser.
Autora: MorganaP.S.: Poesia inspirada no Vampiro Lestat(A rainha dos condenados) querida Morgana
quarta-feira, 15 de abril de 2009
por ti logo me apaixonei
Por ti, logo me apaixonei!
Oh! doce flor gótica!Tua beleza sombria e exótica
É tudo com que já sonhei.
E tua singela e nívea tez E teu olhar misteriosoQue transborda languidez
Formam um quadro maravilhoso.
Você é a dama dos meus sonhos!Compartilhe meus anseios tristonhos
E Liberte-me dos dias enfadonhos.
Divida comigo esse amor funéreo
Faça parte de meu mundo etéreo
Aqui na paz deste cemitério.
Do desdém ao laçoBela e adorada garota
Sei que não tem pena de mim!
E que sabe que gota a gotaDefinho rumo ao ermo fim
E abatido com seu desdém Encontrei nos versos de Baudelaire
O significado de meu spleen!
Causado por ti fria mulher.
Tudo que penso, sinto ou faço,Me revela a verdade, que me espanta
!Meu destino é a corda, o funesto laço,
Uma lâmina cravada na garganta
Que cerceara a dor do baço
E a tristeza! Que em mim é tanta.
essa nao é da autoria do pedrinho
mas como eu peguei emprestada do perfil dele
é uma bela poesia ...
terça-feira, 14 de abril de 2009
Estâncias para Música
Estâncias para Música Alegria não há que o mundo dê
como a que tira.
Quando do pensamento de antes
a paixão expira Na triste decadência do sentir;
Não é na jovem face apenas o rubor
Que esmaia rápido, porém do pensamento a flor
Vai-se antes de que a própria juventude possa ir.
Alguns cuja alma bóia no naufrágio da ventura
Aos escolhos da culpa ou mar do excesso são levados;
O ímã da rota foi-se, ou só e em vão aponta
a obscura Praia que nunca atingirão
os panos lacerados.
Então, frio mortal da alma, como a noite desce;
Não sente ela a dor de outrem,
nem a sua ousa sonhar; toda a fonte do pranto
o frio a veio enregelar; Brilham ainda os olhos:
é o gelo que aparece.
Dos lábios flua o espírito, e a alegria o peito invada
Na meia-noite já sem esperança de repouso:
É como na hera em torno de uma torre já arruinada
Verde por fora e fresca, mas por baixo cinza anoso
Pudesse eu me sentir ou ser como em horas passadas
Ou como outrora sobre cenas idas chorar tanto
Parecem doces
sábado, 11 de abril de 2009
meus pensamentos nao são assonbrossos
mais se tornam tão apavorantes
noites frias escuras e vazias
minha mente cheias de temores
dias cinzentos cheios de lamentos
tristes noites em que me lembro
de sua voz doce e pura é tão agoniante
viver a tua procura arvoredos balancam com o vento
a sombra da lua na terra refletida
árvores mortas folhas no chão caídas
pode no momento nada fazer sentido
mais a dor aqui permanece vejo
a chuva cai e meu coração entristece
minhas opressões não devem ser temidas
não da mais pra oculta a dor que sinto
de viver pressa em meus pensamentos
obscuros e evasivos
tenho que livrar_me de meus pensamentos
não aguento espera que a dor passe
assim como o papel espera a escrita
os fantasmas não me deixam vivo com espinhos
cravados em meu peito
e só tenho sucego quando
adormeço em meu leito
Caminhar em silêncio
Não se afaste em silêncio.
Veja o perigo,
sempre perigo,
Conversas infinitas,
Reconstruindo a vida,
Não se afaste.
Caminhar em silêncio,
Não se afaste em silêncio.
Sua confusão,
minha ilusão,
Vestido como uma máscara de ódio próprio,
confrontos e depois mortes.
Não se afaste.
Pessoas como você o acham fácil,
Despidos para ver,
andando sob o ar.
Perseguindo pelos rios,
Através das ruas,
Toda esquina abandonada cedo demais
Colocadas com o devido cuidado.
Não se afaste em silêncio.
Não se afaste.
"Separados"
Então – você – disse – que
Eu – deveria – tentar – continuar
Eu vi seus olhos
Eles brilharam como estrelas para mim
E então eu vi sua alma
Uma sala vazia
Beijá-lo foi como
Beijar o passado
Eu senti como se estivesse cedendo
Eu senti como
Sendo parte de alguma coisa
Alguma coisa que eu sempre estive
tentando alcançar
Eu senti como
sendo parte de alguma coisa
Alguma coisa que dura
Alguma coisa que dura
Eu vi seus modos
Eles às vezes me pegaram
de surpresa
E então eu vi sua intenção
Um lunático
Tocar você foi como
tocar uma chama
Eu senti como se estivesse cedendo
Eu senti como sendo parte de alguma coisa
Alguma coisa que eu sempre estive
tentando alcançar
Eu senti como
sendo parte de alguma coisa
Alguma coisa que dura
Alguma coisa que dura
E eu preciso de amor
Como eu nunca precisei de amor antes
Então – você – disse – que
Eu – deveria – tentar – continuar
Eu vi seus olhos
Eles brilharam como estrelas para mim
E então eu vi sua alma
Uma sala vazia
Beijá-lo foi como
Beijar o passado
Eu senti como se estivesse cedendo
Eu senti como
Sendo parte de alguma coisa
Alguma coisa que eu sempre estive
tentando alcançar
Eu senti como
sendo parte de alguma coisa
Alguma coisa que dura
Alguma coisa que dura
Eu vi seus modos
Eles às vezes me pegaram
de surpresa
E então eu vi sua intenção
Um lunático
Tocar você foi como
tocar uma chama
Eu senti como se estivesse cedendo
Eu senti como sendo parte de alguma coisa
Alguma coisa que eu sempre estive
tentando alcançar
Eu senti como
sendo parte de alguma coisa
Alguma coisa que dura
Alguma coisa que dura
E eu preciso de amor
Como eu nunca precisei de amor antes
Violões que choram... Ah! plangentes violões dormente
mornos, Soluços ao luar, choros ao vento...
Tristes perfis, os mais vagos contornos
Bocas murmurejantes de lamento.
Noites de além, remotas, que eu recordo
Noites de solidão, noites remotas que nos azuis da Fantasia bordo
Vou constelando de visões ignotas.
Sutis palpitações à luz da lua, Anseio dos momentos mais saudosos
Quando lá choram na deserta rua As cordas vivas dos violões chorosos.
Quando os sons dos violões vão soluçando
Quando os sons dos violões nas cordas gemem E vão dilacerando e deliciando
Rasgando as almas que nas sombras tremem.
Harmonias que pungem, que laceram
Dedos nervosos e ágeis que percorrem Cordas e um mundo de dolências
geram Gemidos, prantos, que no espaço morrem...
E sons soturnos, suspiradas mágoas, Mágoas amargas e melancolias
No sussurro monótono das águas, Noturnamente
entre ramagens frias.
Vozes veladas, veludosas vozes, Volúpias
dos violões, vozes veladas, Vagam nos velhos vórtices velozes Dos ventos
vivas vãs vulcanizadas.
Tudo nas cordas dos violões ecoa E vibra e se contorce no ar
convulso... Tudo na noite, tudo clama e voa
Sob a febril agitação de um pulso.
Que esses violões nevoentos e tristonhos
São ilhas de degredo atroz, funéreo, Para onde vão
fatigadas do sonho
Almas que se abismaram no mistério.
- (cruz e sousa)
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Presente de MedyePlatinun à Samara Morgan
Já conheceste tal face
Que em cabelos de chama viva lhe acende
Sofro, por de minhas palavras esqueste
E que de nova vida venho crente
Anjo negro, o seus olhos são cegos
Anjo triste, não apagou-me completamente
Querida, de vidro não é seu teto
Querida, nas minhas asas se acolha contente
Porém, sinta como se na minha mão houvesse ajuda
Onde de minha boca não sai inverdade
Estar ao teu lado se crê na ternura
De um céu cinza que luta contra a crueldade
Azul e branco se abre e mostra o caminho
Da estrada que vai até um jardim
Onde os anjos lhe oferece carinho
De um coração que se aquece de um vermelho carmim
Em inspiração à uma jovem gótica chamada Samara.
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