meus pensamentos nao são assonbrossos
mais se tornam tão apavorantes
noites frias escuras e vazias
minha mente cheias de temores
dias cinzentos cheios de lamentos
tristes noites em que me lembro
de sua voz doce e pura é tão agoniante
viver a tua procura arvoredos balancam com o vento
a sombra da lua na terra refletida
árvores mortas folhas no chão caídas
pode no momento nada fazer sentido
mais a dor aqui permanece vejo
a chuva cai e meu coração entristece
minhas opressões não devem ser temidas
não da mais pra oculta a dor que sinto
de viver pressa em meus pensamentos
obscuros e evasivos
tenho que livrar_me de meus pensamentos
não aguento espera que a dor passe
assim como o papel espera a escrita
os fantasmas não me deixam vivo com espinhos
cravados em meu peito
e só tenho sucego quando
adormeço em meu leito
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